Experimento pretende avaliar quais variedades de cebola e materiais de adubo proporcionam melhores resultados para a região de Lins
Mais uma ação do Arranjo Produtivo Local (APL) da Agropecuária e Agricultura Familiar de Lins, gerenciado pela Adetec, pretende levar ciência ao campo para gerar melhor produtividade e rentabilidade aos produtores rurais. Está em andamento uma pesquisa de campo para identificar a melhor variedade de cebola e os materiais de adubo mais adequados para o plantio na região.
A Adetec, por meio do Centro de Inovação Tecnológica de Lins (CIT), fechou uma parceria com a Campo Forte, indústria de fertilizantes da JBS, com o apoio do Unisalesiano, para desenvolver esse projeto. E o APL de Lins está executando o experimento, que deve ter duração de 4 meses, na Fazenda Experimental do Unisalesiano.
“Nesse experimento, estamos testando 3 variedades de cebola, utilizando 2 tipos de adubo, o adubo mineral, que é o convencional que os agricultores utilizam, e o organomineral, que é produzido pela Campo Forte da JBS. Na colheita, nós vamos avaliar o tamanho, diâmetro da cebola, a classificação, que tipo de cebola foi produzida, se é uma classe melhor ou pior, segundo as informações do Ceasa e da Ceagesp”, explica o coordenador do curso de Engenharia Agronômica do Unisalesiano, responsável pela pesquisa e membro da governança do APL, Carlos Suguitani.
O engenheiro complementa que, atualmente, não há informação sobre qual material é melhor para a região. Então, com o experimento, será possível obter um indicativo para ter melhor desempenho do plantio dessa cultura.
“Um dos objetivos do CIT é aproximar a academia das demandas empresariais para o desenvolvimento de pesquisas. E o APL, que executa o experimento, está sendo beneficiado, porque os produtores terão informações que proporcionam resultados mais favoráveis, assim, podem ampliar a linha de produtos para melhorar sua receita”, declara o coordenador do APL e gerente da Adetec, Flávio Anequini.
