Evento gratuito ofereceu serviços de abertura e formalização de empresas, orientações sobre gestão e acesso a crédito, entre outros
Foram atendidas 165 pessoas no evento Ação Empreendedora, que prestou serviços gratuitos para empreendedores de Lins e região. Com funcionamento das 9h às 16h nos dias 26 e 27 deste mês, na Adetec, diversas entidades prestaram atendimento ao público, como o Sebrae Aqui Lins, Associação dos Profissionais Contabilistas de Lins, Caixa Econômica Federal, Banco do Povo Paulista, Sala do Empreendedor, Vigilância Sanitária, Posturas e a própria Adetec, além da unidade móvel do Sebrae ER de Bauru.
O evento, que foi promovido pela Prefeitura, Adetec e as demais entidades citadas, oferece serviços como: abertura de formalização de empresas, informações gerais sobre MEIs (o que pode e o que não pode), orientações sobre gestão para MEIs, MEs, EPPs e pessoas físicas, presença da unidade móvel do Sebrae e orientação para microcrédito do Banco do Povo Paulista e para crédito e emissão de Certificado de Regularidade do FGTS da Caixa Econômica Federal.
Atendimentos continuam em segundo dia
O gerente da Adetec, Flávio Anequini, declara que esses serviços são importantes para fortalecer a atividade empreendedora na cidade e as parcerias existentes entre as entidades que impulsionam o empreendedorismo e o desenvolvimento na região.
As atividades marcam o mês do empreendedor e pretendem incentivar uma atuação adequada e legalizada dos empreendedores do município, conforme o secretário de desenvolvimento de Lins, Juliano Beltani, afirma. “O objetivo principal é formalizar empresas que estão informais e, mais ainda, dar oportunidade para novas empresas serem criadas. Essa Ação ajuda o empreendedor a buscar o seu crescimento da maneira mais correta e adequada possível. Estando formalizado e adequado com a lei, ele pode buscar financiamento e até venda para outros órgãos, inclusive, públicos”, declara.
Dominância de MEI
Seguindo a mesma tendência nacional, Lins tem uma dominância de abertura de MEIs (microempreendedores individuais). De acordo com dados transmitidos pelo secretário, de 767 empresas abertas entre janeiro e agosto deste ano, 570 estavam na categoria de MEI, enquanto 197 eram ME ou EPP.
“Essas pessoas geram recursos para elas mesmas e contribuem com o desenvolvimento da cidade. No Brasil, o microempreendedor representa 30% do PIB do país, isso é muito. E vemos, também, a importância dessa categoria para a prestação de serviços. Então, nós e todo esse grupo de entidades pretendemos dar todo suporte para que o empresário saia com a sua empresa e a possibilidade de crescer e se desenvolver dentro do mercado na cidade”, aponta.
